O estudo apontou que o agente regride significativamente tumores do tipo melanoma (conhecido como câncer de pele), pancreáticos e renais em camundongos, além de reduzir metástases pulmonares derivadas desses tumores.
A pesquisa tem como base a clonagem de genes oriundos das glândulas salivares do carrapato e obtenção de proteína recombinante. Após a etapa de purificação, a proteína passa pelo processo de formulação e testes. Os resultados mostram que a formulação atua matando apenas células tumorais e não tem ação sobre as células normais.
“Devido a esta especificação pelas células tumorais é que se decidiu investir no entendimento do mecanismo de ação e também no desenvolvimento desta molécula como um medicamento inovador para o tratamento do câncer, visto que, pelos resultados já obtidos, teremos menos efeitos indesejáveis ao paciente”, explica Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, coordenadora do estudo e responsável pela pesquisa do Instituto Butantan.
(com assessoria do IB)