Para se ter uma ideia da situação de risco a que estão sujeitos vários animais, em dezembro de 2014 foram publicadas pelo Ministério do Meio Ambiente duas portarias contendo as listas das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção, e o número chegou a 1.173 espécies.
O ICMBio é responsável pela avaliação do estado de conservação da fauna brasileira, realizando diagnósticos periódicos do risco de extinção das espécies, identificando e localizando as principais ameaças, as áreas importantes para a manutenção e a compatibilidade com atividades antrópicas (ações humanas que impactam a natureza). Tal levantamento ajuda na atualização da Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, uma exigência do governo brasileiro, que é signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica, tratado mundial da Organização das Nações Unidas assinado por mais de 160 países.
A Fundação Zoo-Botânica de BH atua em conjunto com o ICMBio nos chamados Planos de Ação Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas. São ações relacionadas aos planos de cativeiro e de educação ambiental das espécies que o jardim zoológico mantém em seu plantel, e que fazem parte da lista de ameaça de extinção, como a onça-pintada, a onça-parda, o papagaio-charão, o papagaio-do-Espírito-Santo, o papagaio-do-peito-roxo, a arara-azul-grande, o mutum-do-sudeste, a ararajuba, o bicudo-verdadeiro, a tiriba-de-cara-suja e alguns primatas.
(com Ascom PBH)