
O historiador Yitzhak Ben-Zvi, ex-presidente de Israel e um dos líderes do sionismo (movimento filosófico e político da autoafirmação judaica), também espalhou a teoria de que o Messias está prestes a chegar. Esse momento aconteceria no final do ano sabático, que, no calendário dos judeus, se encerra no dia 12 de setembro de 2015.
Para o rabino Nissim Katri, líder da entidade judaica Beit Chabad, de Belo Horizonte, a chegada do Messias realmente está próxima. "Como já está demorando muito para acontecer, e há sinais de que Ele está prestes a chegar, os judeus acreditam na iminência da vinda Dele", diz o líder religioso.
Como explica o rabino, a união entre as nações em prol da paz é um dos sinais que indicariam a vinda do Salvador. "Por que, hoje em dia, não há mais guerra? Porque existe esse ambiente para a chegada do Messias", aponta Nissim Katri. Porém, ele não confirma uma data para o fatídico momento.
Como reconhecer o Salvador?
O líder judeu explica que o Enviado de Deus vai construir o templo de Jerusalém e reunirá todos os judeus na terra de Jerusalém. Depois disso, Ele vai criar um Estado em que haverá fraternidade, prosperidade e não existirá corrupção e impunidade. "O mundo todo vai imitar esse exemplo, e vai ser constatada a consciência de um Deus universal", destaca o religioso ortodoxo.
Crença diferente
Ao contrário dos ortodoxos, os judeus messiânicos acreditam que Yeshua (nome original para Jesus) é o Messias esperado pela tradição profética judaica. Essa vertente comunga da mesma fé dos cristãos, que creem que Cristo é o Salvador enviado por Deus.