As células nas quais se encontra esse tipo de proteína – denominada March8 – não se infectam com o HIV como as demais células sadias, segundo as conclusões do grupo de pesquisa.
Kenzo Tokunaga, um dos cientistas, espera que seja desenvolvido um medicamento que ajude o corpo humano a produzir essa proteína com a qual podem ser tratados pacientes vítimas da Aids.
Essa descoberta poderia beneficiar os 36,9 milhões de portadores do vírus em todo o mundo, a grande maioria na África, de acordo com dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV.
Na terça, dia 24 de novembro, em Genebra, na Suíça, as Nações Unidas anunciaram que pretendem duplicar o número de tratamentos antirretrovirais de pessoas infectadas com o vírus da Aids até 2020. Atualmente, pouco menos da metade das pessoas que vivem com o HIV têm acesso a esse tipo de tratamento.
(com Agência Lusa e Agência Brasil)