A nova "lei", que serve de "guia" para as emissoras de televisão e portais da internet, foi asinada por Li Jingsheng, chefe do setor de conteúdo dramático para televisão da Administração Federal de Imprensa, Publicações, Rádio, Filmes e Televisão.
Além da proibição de exibirem conteúdos de cunho sexual, especialmente pornografia e "promiscuidade", as redes de televisão da China também não podem veicular temas religiosos considerados subversivos, como reencarnação, bruxaria e possessão espiritual. Outros assuntos considerados tabus e que não podem ir ao ar são drogas, incluindo cigarro, bebidas, romance juvenil e cenas de luta.
O controverso documento já está dando resultado, segundo matéria divulgada pelo jornal chinês South China Morning Post. A série online Addiction, que trata de romance homossexual entre jovens, foi retirada da internet no início de março deste ano. Quem também foi vítima da censura do governo chinês é o programa Go Princess Go, do canal LeTV, que teria "muito sexo, violência e conteúdo controverso".
Ainda segundo o jornal, muitos jovens preferem assistir programas e vídeos veiculados em sites da internet, para fugir de canais estatais de televisão, como o China Central Television (CCT), que "teriam muitas propagandas do governo"..