"Da inundação de Noé para a frente de nosso jardim. Impossível ficar melhor", diz Propst à emissora americana.
O texano, logo após achar o material, enviou imagens dos fósseis para Joe Taylor, curador do museu Mt. Blanco Fossil Museum, que é conhecido por negar a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin, e que reconhece o dilúvio como um acontecimento verídico, ocorrido há milhares de anos. Taylor acredita que Noé teria construído a arca e levado pares de todos os animais existentes na Terra, incluindo dinossauros. Em entrevista ao canal KYTX, o curador do museu confirma que os fósseis de caramujo seriam, sim, contemporâneos ao conhecido fenômeno natural que consta na Bíblia.
Em contrapartida, o jornal local Tyler Morning Telegraph, entrevistou o gerente do museu de Coleções de Palentologia Vertebrada do Texas, James Sagebiel, que, ao analisar as imagens, explica que o material arqueológico descoberto por Wayne Propst é datado de milhões de anos. "As pedras devem ter de 30 a 40 milhões de anos, e as pequenas conchas de caracol são, normalmente, encontradas nessa época. Não é algo estranho", revela Sagebiel.
Como mostra o especialista, há milhões de anos, essa região do estado do Texas era banhada pelo mar. Além disso, segundo o site científico Live Science, a história da Arca de Noé nunca teria ocorrido, na realidade. Primeiro, porque não existem evidências de uma inundação global como a citada nos Gênesis. Em segundo lugar, porque não seria possível construir uma arca que abrigasse pares de todos os animais existentes na Terra, incluindo dinossauros que podiam chegar a quase 30 m de comprimento e pesar 50 toneladas.