Segundo o suíço, o membro gigante estava guardado numa caixa comprida e enrolado em panos de aparência antiga. "Era uma caixa alongada, que cheirava a mofo. Fiquei espantado com a relíquia marrom escura. O dedo estava rachado e coberto com mofo seco. Meu coração batia na boca. Foi incrível", conta Gregor Spörri ao site do jornal alemão Build.
Pelos cálculos da publicação alemã, um dedo de 38 cm teria de pertencer a um ser humano com cerca de 3,6 m de altura. Como isso não é possível, biologicamente falando, a descoberta do fotógrafo traz à tona as antigas lendas de gigantes, como os chamados nefilins, que, segundo a bíblia judaica, teriam habitado a região de Canaã (onde hoje existe Israel), há milhares de anos, antes do dilúvio.
Gregor Spörri não teve mais contato com a família egípcia detentora do estranho dedo mumificado. Em 2009, ele retornou ao Egito, para tentar verificar a história desse "achado" arqueológico, mas não conseguiu novas informações. Ele descobriu apenas que havia um sarcófago gigante, inacabado, na parte de baixo da pirâmide de Gizé. Porém, não foi possível vincular essa descoberta ao dedo.
Curiosamente, após essa nova visita ao Egito, o fotógrafo decidiu mudar de vida e lançou um livro intitulado The Lost God: Tag der Verdammnis (O Deus Perdido: Dia do Juízo Final, em tradução livre), que, em forma de suspense, relata uma história ficcional sobre uma misteriosa relíquia e as aventuras criadas por aqueles que tentam decifrá-la. "Eu não sou cientista. Construí o romance para que fugisse da explicação científica. Os leitores devem olhar para a relíquia e tirar suas próprias conclusões", diz Spörri ao site do Build..