Estado de Minas SAÚDE

Vídeo mostra como é difícil a vida de quem tem artrite reumatoide

A doença afeta as articulações e pode até impedir a feitura de movimentos


postado em 04/05/2016 16:27

Uma luva especial foi criada para simular os efeitos da artrite reumatoide, especialmente em relação à diminuição dos movimentos(foto: YouTube/Reprodução)
Uma luva especial foi criada para simular os efeitos da artrite reumatoide, especialmente em relação à diminuição dos movimentos (foto: YouTube/Reprodução)
Quando se trata de saúde, todo cuidado é pouco. Pensando nisso, um laboratório farmacêutico decidiu fazer um vídeo para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se prevenir o aparecimento da artrite reumatoide. Essa doença não tem cura e pode levar à perda de movimentos. Na campanha feita pela empresa suíça, pessoas comuns foram convidadas a testar uma luva especial, que simula a artrite, e que reduz drasticamente a capacidade de se fazer ações básicas do dia a dia.

No vídeo intitulado As Tarefas Mais Difíceis do Mundo, as "cobaias" vestem a luva criada pela médica Candida Luzo, uma das coordenadoras do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da USP, e, caso consigam executar tarefas como amarrar o cadarço, usar os talheres e desenhar num tablet, seriam recompensadas. Porém, como se vê nas imagens, a artrite reumatoide restringe de forma extrema os movimentos, e nenhum dos convidados conseguiu realizar as ações solicitadas.

Confira, abaixo, o vídeo feito pelo laboratório farmacêutico suíço:


Sobre a doença

Segundo informações do Hospital Israelita Albert Einstein, a artrite reumatoide ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca seu próprio tecido, incluindo as juntas. Isso acaba afetando o revestimento das articulações, causando inchaços doloridos. Com o passar do tempo, a inflamação causada pela artrite reumatoide pode levar à erosão do osso e a até à deformidade.

Não há cura para a artrite reumatoide, mas a fisioterapia e os medicamentos podem ajudar a retardar a progressão da doença e evitar a perda total de movimentos. Ao contrário do que se pensa, não é um problema restrito aos idosos. A doença também costuma afetar jovens a partir dos 19 anos.

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