Revista Encontro

Internacional

Homem ignora placa em museu e mexe em relógio raro, que acaba destruído

O objeto feito em madeira é uma obra de arte e tem valor incalculável. Confira o vídeo com o momento do ato de vandalismo

João Paulo Martins
Parece que os visitantes de museu, atualmente, não estão respeitando os limites.
A destruição de obras de arte está ficando cada vez mais comum. Agora, no final de maio, um homem entrou no Museu Nacional do Relógio, na cidade de Colúmbia, na Pensilvânia, Estados Unidos, e não se conteve em contemplar um relógio de parede de madeira, de valor incalculável, criado pelo artista americano James Borden. O visitante começou a mexer no objeto, que, de repente, despencou da parede e se desfez em pedaços.

Confira, abaixo, o vídeo da câmera de monitoramente do museu, que registrou o exato momento em que o relógio Cherry, de James Borden, cai após ser manipulado pelo homem que não respeitou a regra básica do local, ou seja, de não tocar nos objetos:



As imagens já foram assistidas mais de 4,6 milhões de vezes no YouTube. A direção do Museu Nacional do Relógio, assim que teve ciência do ocorrido, publicou o vídeo no Instagram, lamentando o descuido do visitante e chamando a atenção para o ato de vandalismo. "Por isso nós imploramos aos visitantes que não toquem nos objetos do museu", diz a nota publicada pela instituição na rede social.

Em entrevista ao canal de TV americano NBC Philadelphia, o diretor do museu, Noel Poirier, explica que existem várias placas de "não toque" espalhadas pelo local, mas, independentemente do que se faça, sempre haverá alguém que burlará as regras. "Existem pessoas que insistem em tocar no acervo do museu, não importa o que se faça. Na maioria das vezes, são adultos.
Muitos pensam que as crianças mexem mais nas coisas, mas não é verdade", diz Poirier.

O diretor lembra que nos 10 anos em que está trabalhando no Museu Nacional do Relógio nunca havia presenciado a quebra de um objeto que faz parte do acervo. Apesar do susto, Noel Poirier conta à NBC Philadelphia que já entrou em contato com James Borden e que o artista se prontificou a ajudar a reconstituir o relógio de madeira, que havia sido doado à instituição em 1994.

Saiba como é o funcionamento de um relógio de Borden parecido com o que estava exposto no museu:

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