Essa ressonância, descoberta pelo físico alemão Winfried Otto Schumann, então professor da Universidade Técnica de Munique, em 1952, diz que o campo magnético gerado pelo núcleo da Terra "pulsa" numa frequência padronizada de 7,83 Hz (hertz) na atmosfera, entre a crosta e a ionosfera – a 100 km de altitude.
Porém, como mostra o jornal argentino Diário Registrado, de Buenos Aires, estudos feitos em todo o mundo desde os anos 2000 mostram que a partir dos anos 1980 teria havido um aumento na frequência da ressonância schumann. Ela, supostamente, teria chegado a 12 Hz nos anos 1990. Com isso, várias mudanças passaram a ocorrer na Terra, incluindo problemas climáticos e de comportamento dos seres vivos. Os humanos, por exemplo, teriam começado a perceber a passagem do tempo de forma mais rápida.
Na verdade, a percepção da passagem de tempo mudou tanto, segundo o jornal Diário Registrado, que o dia não seria mais formado por 24 horas, e sim, por apenas 16.
Além disso, um estudo de 2009, publicado no periódico científico Biomedicine & Pharmacotherapy, diz que a ressonância schumann seria um mecanismo biofísico plausível, ou seja, a ação do campo magnético da Terra poderia, sim, ter um efeito sobre a saúde das pessoas. A frequência gerada pela ressonância atuaria sobre os pulsos elétricos do cérebro, controlando a liberação dos neurotransmissores serotonina e melatonina – são substâncias que atuam no humor e no controle do sono dos seres humanos..