telescópio K2 Kleper, da Nasa, fez uma descoberta nada comum. Eles encontraram um planeta fora de nosso Sistema Solar com uma órbita considerada "impossível" de existir. Isso porque a distância do K2-39B (como foi chamado) para sua estrela é tão pequena que ele deveria ter sido destruído durante o processo natural de crescimento de seu gigantesco sol.
O K2-39B possui uma massa 50 vezes maior que a da Terra e está tão perto de sua gigantesca estrela que o movimento de translação (órbita) dura apenas 4,6 dias. Como forma de comparação, com a distância que temos de nosso Sol (149,6 milhões de km), levamos 365 dias para dar uma volta nele.
A análise das características incomuns desse exoplaneta raro, divulgada no banco de artigos científicos da Universidade de Cornell, dos Estados Unidos, no dia 31 de maio, foi possível graças ao trabalho conjunto do espectrógrafo de alta precisão do observatório La Silva, no Chile; do Telescópio Óptico Nórdico, em La Palma, nas Ilhas Canárias; e pelo telescópio Magelan II, que fica no observatório Las Campanas, também no Chile.
Os astrônomos já conseguiram até calcular o tempo de "vida" que resta para o K2-39B. Segundo as leis da astrofísica, daqui a 150 milhões de anos esse exoplaneta não mais existirá, pois, finalmente, terá sido consumido pela massa de sua própria estrela.
(com Agência Sputnik)
Uma equipe de astrônomos que trabalha com o ASTRONOMIA
Astrônomos divulgam exoplaneta que 'não deveria existir'
O K2-39B fica tão perto de sua estrela que deveria ter sido destruído
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