"A descoberta representa um avanço potencialmente revolucionário no diagnóstico e tratamento de uma das doenças mais debilitantes do mundo atual", afirma Francesca Cordeiro, coordenadora do estudo, em entrevista à agência de notícias espanhola EFE.
A pesquisadora complementa ainda que "o novo teste implica na capacidade de se intervir muito mais cedo e, com isso, tornar mais eficaz o tratamento de pessoas que sofrem com essa condição devastadora".
O Mal de Parkinson afeta, atualmente, uma em cada 500 pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e é a segunda doença neurodegenerativa mais comum.
Entre os sintomas apresentados pelas vítimas de Parkinson, problema que já afetou famosos como o ex-pugilista Muhammad Ali e o ator americano Michael J. Fox, incluem tremores nas mãos, braços, pernas e mandíbula, rigidez muscular, lentidão de movimentos e dificuldade de coordenação e equilíbrio. A doença leva a uma redução progressiva na qualidade de vida dos pacientes.
Atualmente, não há nenhum exame não invasivo, como varredura do cérebro ou teste de sangue, que possa levar a um diagnóstico definitivo para o Mal de Parkinson.
(com Agência Télam).