A fantástica fotografia panorâmica do universo visível foi divulgada no final de dezembro de 2016. Ela é tão grande que, se fosse impressa, ocuparia uma área de 2,4 km, o que demandaria uma caminhada de meia hora para se ir de um extremo ao outro da imagem. Claro que uma fotografia dessa magnitude necessita de muito espaço no HD do computador. Somente para gerar o panorama do céu noturno, o Pan-Starrs precisou de nada menos que 2 PB (petabytes) para armazenar as 500 mil fotos. Isso equivale ao espaço ocupado por um milhão de selfies – vale dizer que 1 PB é o mesmo que mil terabytes ou um milhão de gigabytes.
Muitos podem estranhar o formato da foto do universo visível, já que ela deveria ser esférica como a Terra.
"O sistema de varredura do Pan-Starrs 1 permite que qualquer pessoa acesse milhões de imagens e use o banco de dados e os catálogos contendo medições precisas de bilhões de estrelas e galáxias. Ele tem feito descobertas importantes, de objetos próximos da Terra e do Cinturão de Kuiper, no Sistema Solar, a planetas solitários em meio às estrelas. Ele já mapeou a poeira estelar em três dimensões em nossa galáxia e encontrou novos berçários de estrelas", diz o cientista Ken Chambers, diretor do observatório Pan-Starrs, em comunicado enviado à imprensa..