pseudoestrabismo, em que os olhos aparentam estar desalinhados, mas, na verdade, não estão. O problema surge na infância devido à aparência facial da criança e tende a melhorar com a idade.
De acordo com a oftalmologista pediátrica Marcela Barreira, o pseudoestrabismo na infância tem relação também com a prega nasal e com as dobras de pele das pálpebras, que acabam cobrindo a esclera (parte branca do olho) na área mais próxima ao nariz, o que dá a sensação de desvio. "Essa condição é chamada de epicanto. Os pais podem ter essa sensação de desalinhamento, especialmente quando a criança olha para os lados", explica a médica.
Até os 4 meses de idade, é normal que os bebês desviem os olhos, já que a visão está em desenvolvimento e, nesse período, eles não possuem a capacidade de focar objetos e pessoas. Porém, a partir dos 5 meses, é esperado que os olhos comecem a desenvolver a capacidade e o desvio desapareça. Quando isso não acontece, o ideal é sempre procurar o oftalmopediatra.
"Precisamos ficar atentos ao desalinhamento visual. O falso estrabismo tende a melhorar com a idade. Mas, o estrabismo não! É preciso realizar um acompanhamento periódico da criança com estrabismo, que, em muitos casos, pode precisar de cirurgia para corrigir o desalinhamento dos olhos. Esse acompanhamento é fundamental para assegurar um bom desenvolvimento da visão", esclarece Marcela Barreira.
A médica faz um alerta importante: "Mesmo sendo normal o desalinhamento visual até os 4 meses e com condições que simulam o estrabismo, toda vez que os pais desconfiarem que possa ter alguma coisa errada é sempre melhor levar no oftalmopediatra capacitado para checar do que deixar passar algumas condições que podem ser tratadas de forma precoce".
Poucas pessoas sabem, mas existe uma condição chamada BEM-ESTAR
O pseudoestrabismo é normal em crianças até os 4 meses de vida
Neste caso, trata-se de um falso estrabismo causado pela aparência da criança
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