As pesquisas foram realizadas pelo Instituto Dana-Farber, que fica em Boston, nos Estados Unidos, e pela Corporação Biofarmacêutica Novas Tecnologias (BioNTech), em Mainz, na Alemanha. Em ambos os testes a ideia era induzir uma resposta do próprio organismo para "vencer" as células cancerosas, adotando o mesmo princípio de uma vacina comum. Um antígeno enfraquecido é injetado no corpo para gerar anticorpos. Porém, neste caso, ao invés de um miro-organismo, a ação é contra o tumor que está sujeito a mutações distintas, que variam de acordo com o paciente.
Os cientistas fizeram a análise genética do tumor de cada participante – foram 13 no estudo americano e seis no alemão – e identificaram as variantes do DNA da célula cancerosa. Em alguns casos, as vacinas personalizadas ativaram células capazes de destruir o tumor.
O objetivo dos testes, no entanto, não foi verificar a eficácia da vacina, mas avaliar o nível de segurança e a viabilidade do tratamento. A estratégia ainda está distante de se tornar uma realidade e são necessárias novas etapas, com maior número de pacientes. Outro desafio dos cientistas diz respeito ao alto custo dos medicamentos.
(com LiveScience).