O problema é justamente porque o hormônio cortisol é uma resposta do organismo ao estresse, sendo liberado em momentos de emergência. "Como o cortisol é liberado em um momento de inquietação, quando o estresse é crônico, ou seja, um estado de exaustão prolongado, os níveis do hormônio ficam elevados, o que pode vir a causar danos graves a saúde", explica o nutrólogo Lucas Penchel.
Segundo o médico, durante períodos de tensão, as glândulas suprarrenais produzem a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol. Os níveis elevados de cortisol na corrente sanguínea acabam gerando aumento da frequência cardíaca e do nível de açúcar no sangue, diminuição da produção de insulina e constrição dos vasos sanguíneos. Essas alterações, conforme o especialista, podem causar problemas como obesidade, diabetes, hipertensão, infarto, alteração do sono, queda de cabelo, dores musculares, imunossupressão, entre outros.
Alés do estresse, outros fatores também podem alterar o nível de cortisol no sangue, como o uso de remédios corticoides por mais de 15 dias corridos, disfunção das glândulas adrenais e tumores cerebrais.
Para manter o nível do cortisol em dia é essencial reduzir o desgaste, caso este seja o agente causador. "Como este hormônio está, na maioria das vezes, ligado ao emocional, para mantê-lo controlado é necessário diminuir o que causa a estafa.