Muito usado no Oriente Médio, o narguilé é uma espécie de "cachimbo gigante", que funciona a partir do aquecimento do ar por um carvão especial.
Além do narguilé, outro substituto do cigarro que virou "moda" recentemente foram os dispositivos eletrônicos que emitem vapor. Eles, supostamente, seriam uam alternativa para quem deseja largar o tabagismo. Porém, o cigarro eletrônico acabou sendo muito utilizado por jovens.
Isso fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitisse um alerta para as novas "modas", tanto do narguilé quanto do cigarro eletrônico, já que podem ser mais atraentes que o fumo tradicional – especialmente entre os adolescentes e os não-fumantes.
Mesmo parecendo ser menos prejudiciais do que os cigarros comuns, ainda mais por terem sabores doces, essas "novidades" representam uma ameaça para os usuários. Segundo o médico pneumologista José Baddini Martinez, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, o fato de o indivíduo compartilhar uma única ponteira, tanto no cigarro eletrônico como no narguilé, já é , por si só, fator de risco para a transmissão de várias infecções. Além disso, o especialista adverte que a inalação da queima do tabaco faz com que a pessoa esteja suscetível a doenças pulmonares, como bronquite crônica.
O médico lembra ainda que já foram detectados diversos riscos associados ao narguilé e ao cigarro eletrônico, principalmente em relação aos cânceres de pulmão, boca, esôfago e até de bexiga.
(com Rádio USP).