A partir do dia 1º de dezembro, o Diário Oficial da União (DOU) deixará de ter a versão impressa e passará a produzir apenas a versão digital. Com a mudança, os documentos como leis, portarias e decretos publicados diariamente pela Imprensa Nacional poderão ser conferidos apenas pelas telas dos computadores, tablets e celulares.
A comercialização de assinaturas e vendas avulsas da publicação impressa será finalizada no dia 30 de novembro, de acordo com portaria que está na edição desta quarta, dia 25 de outubro, publicada no DOU.
A publicação oficial do governo brasileiro, em seus tempos "áureos", já chegou a impimir 90 mil exemplares por dia. Este ano, ela teve, em média, seis mil cópias impressas e distribuídas em todas as unidades da federação.
História
O Diário Oficial foi criado pela Lei Imperial 1.177, sancionada em 9 de setembro de 1862. O primeiro número circulou no dia 1º de outubro de 1862, quando o governo imperial passou a divulgar os atos legais por meio da publicação. Atualmente, o DOU é o principal produto da Imprensa Nacional.
Em 1997, foi dado o primeiro passo para a entrada na era digital com a disponibilização de parte da Seção I na internet. Já no ano 2000, a publicação passou a ser integralmente disponibilizada na rede mundial de computadores.
Com 2.112 páginas, a edição de 19 de dezembro de 1997 conquistou o título de jornal em formato tabloide com o maior número de páginas em todo o mundo.
No aniversário de 209 anos da Imprensa Nacional, em maio deste ano, o diretor-geral do órgão, Pedro Antônio Bertone, disse que ainda em 2017 o Diário Oficial da União deixaria de ser distribuído fisicamente atendendo a demandas que vão desde a facilidade do uso de dispositivos eletrônicos à questões de sustentabilidade. Na ocasião, Bernote salientou que "toda política pública tem como certidão de nascimento o Diário Oficial".
(com Agência Brasil)
BRASIL
Diário Oficial da União deixará de ser impresso em dezembro
A publicação oficial do governo do Brasil será disponibilizada apenas na internet
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