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Já ouviu falar na sarcopenia, a doença dos idosos?

O envelhecimento pode levar à perda da capacidade muscular, que caracteriza essa doença


postado em 23/10/2017 16:59 / atualizado em 23/10/2017 17:17

A sarcopenia afeta os idosos e provoca a perda da massa e do tônus muscular. Por isso as pessoas mais velhas acabam sofrendo mais quedas (foto: Pixabay)
A sarcopenia afeta os idosos e provoca a perda da massa e do tônus muscular. Por isso as pessoas mais velhas acabam sofrendo mais quedas (foto: Pixabay)
Idosos com perda de massa muscular, que estejam emagrecendo demais e sem força até para subir uma escada, pode ser que estejam sofrendo de sarcopenia. O termo diz respeito à perda de massa muscular que implica na diminuição da função dos músculos. A doença é um típica de casos de senilidade, ou seja, de envelhecimento precoce.

De acordo com o nutrólogo Máximo Asinelli, do Hospital de Medicina e Cirurgia do Paraná, diversos fatores podem estar ligados a essa doença "Podemos citar os déficits hormonais do envelhecimento, o déficit proteico alimentar, a baixa atividade física além da co-morbidade desencadeada por doenças como o diabetes, o hipotireoidismo, erros do metabolismo, doenças de má absorção, doenças imunológicas etc.", comenta o especialista.

O médico esclarece que a sarcopenia afeta diretamente o cotidiano do idoso, implicando em menor capacidade para a realização de muitas tarefas simples. "Bem como uma menor capacidade de equilíbrio em terrenos acidentados, causando uma tendência a quedas, o que explicaria a grande quantidade de fratura em idosos. Vale ressaltar que a sarcopenia e a osteoporose são alterações que costumam ocorrer conjuntamente", afirma Máximo Asinelli.

O nutrólogo lembra que a prevenção é essencial para melhorar a qualidade de vida no decorrer do envelhecimento. "Uma alimentação correta ou uma correção alimentar à base de suplementos proteicos vitaminados, associada à atividade física com exercícios de resistência pode prevenir ou mesmo reverter quadros de sarcopenia fisiológica", diz o médico.

Máximo salienta que é necessária a prescrição de exercícios específicos para cada indivíduo, o que passa por uma análise de biotipo, dinâmica muscular, biomecânica articular e estado nutricional. "Quanto maiores a quantidade e a força dos músculos, melhores são os indicadores de saúde, como qualidade de vida, funcionalidade e cognição", comenta.

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