Segundo os resultados obtidos pelos especialistas da Universidade Nacional Politécnica de Atenas, da Grécia, a sepultura que hoje é visitada por católicos, ortodoxos gregos e pelos coptas egípcios e sírios, sobreviveu à destruição da basílica há mil anos – foi atacada e destruída no ano de 1009. Mais tarde, ela foi reconstruída pelos cristãos. Essa nova obra fez com que os cientistas duvidassem o local pudesse, de alguma forma, ter recebido os restos mortais de Cristo.
Com as análises recentes, os arqueólogos gregos confirmaram que os restos de calcário do interior da igreja são oriundos de uma sepultura colocada lá pelos antigos romanos. A data aproximada da construção do jazigo original foi identificada como 345 d.C.
Até então, a única datação que se tinha do Santo Sepulcro havia sido feita no período das Cruzadas (expedição católica à Terra Santa que ocorreu entre os anos de 1095 e 1291). Por isso, a informação que se tinha era de que o jazigo não tinha mais de mil anos de idade.
Os cientistas da Universidade Nacional Politécnica de Atenas aproveitaram as obras de restauração do sepulcro para coletar amostras de argamassa de diferentes pontos da Edícula, nome dado ao templo que encerra o túmulo no interior da basílica.
A National Geographic faz questão de alertar que, do ponto de vista científico, ainda não é possível determinar que o túmulo realmente teria pertencido ao Jesus de Nazaré da Bíblia, mas sim, que a construção original do complexo tumular coincide, "de forma segura" com a época do imperador romano Constantino, o primeiro líder cristão de Roma.
(com Agência Sputnik).