"Paradas cardíacas são fenômenos extremamente perigosos, que frequentemente resultam em morte. No entanto, conseguimos mostrar que, raramente, ocorre esse problema durante a relação sexual. Possuímos provas de que as pessoas que sofrem de doenças do coração não têm nada a temer", comenta Sumeet Chugh, pesquisador do Instituto do Coração de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Para verificar os possíveis riscos cardíacos do sexo, Chugh e seus colegas observaram a vida e saúde de quase um milhão de pessoas durante os últimos cinco anos.
No período em que foi realizada a pesquisa, 4,5 mil voluntários faleceram devido a inesperadas paradas cardácas, permitindo que os autores identificassem se havia alguma ligação entre as mortes e a prática de sexo.
Tal investigação mostrou que a morte pode, realmente, ocorrer durante a atividade sexual, em virtude de um ataque cardíaco. Porém, das milhares de mortes ocorridas durante o estudo do Instituto do Coração de Los Angeles, apenas 30 estavam relacionadas à relação sexual. Ou seja, o problema afetou apenas 0,7% de todas as pessoas analisadas.
Com isso, os cientistas americanos conseguiram determinar que a atividade sexual frequente não influencia na possibilidade de morrer, mesmo em pacientes que sofrem com problemas no coração – com exceção apenas para quem tem alguma insuficiência coronária crítica.
(com Agência Sputnik).