Vale dizer que a população negra representa 54% dos brasileiros e detém indicadores que demostram situações de vulnerabilidade no que diz respeito às doenças crônicas e infecciosas, tais como anemia falciforme, diabetes mellitus (tipo 3), hipertensão arterial e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.
De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, 29,7% da população considerada branca avaliam sua saúde entre muito ruim e regular. Quando se trata da população negra e parda, o índice sobe para 37,8%.
Cinco mil profissionais de saúde serão treinados com cursos e capacitação para o atendimento primário em comunidades quilombolas. O objetivo é fomentar a campanha e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Somente a partir deste ano foi instituída a obrigatoriedade da especificação do quesito cor/raça no preenchimento das fichas cadastrais para os usuários do SUS. Segundo o Ministério da Saúde, após a adequação dos sistemas, será possível construir um perfil epidemiológico por raça/cor no Brasil.
(cfom Agência Brasil)