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Saúde

Anvisa libera mais dois novos testes caseiros para detecção da Aids

Os autotestes usam fluido oral e só detectam o vírus em pessoas com mais de 30 dias do contágio

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o registro de dois novos testes caseiros que identificam a presença do HIV no corpo humano.
Os produtos utilizam exclusivamente fluido oral, obtido na cavidade bucal perto da gengiva, para detectar o vírus que causa a Aids. Eles poderão ser vendidos em drogarias e farmácias de todo o Brasil.

Os produtos aprovados pela Anvisa são o HIV Detect Oral, fabricado pela Eco Diagnostica Ltda., de Minas Gerais, e o Saliteste, da Ebram Produtos Laboratoriais Ltda., de São Paulo. Nos dois casos, o teste é feito com a coleta do fluido oral em uma tira de teste e o uso do diluente que vem com o produto. Conforme a agência, o resultado pode ser obtido em cerca de 20 minutos.

A Anvisa alerta que os autotestes só conseguem detectar o HIV depois de um certo tempo após a pessoa ter sido infectada. "Isso acontece por causa da janela imunológica, que é o tempo entre a infecção e a produção dos anticorpos que são detectados pelo teste. Esse tempo varia de pessoa para pessoa, podendo chegar de 30 dias a três meses", informa a Vigilância Sanitária. 

Portanto, o autoteste para HIV com fluido oral só é eficiente se realizado em até três meses após a exposição ao vírus da Aids.

Vale lembrar que, em maio deste ano, a Anvisa já havia autorizado o primeiro teste de farmácia para HIV, que utiliza uma gota de sangue e tem uma janela imunológica menor.

Somente em 2016, a Aids provocou 12.366 mortes no Brasil, especialmente entre homens na faixa etária de 20 a 24 anos. "A principal via de contágio é a via sexual e o uso de preservativo ainda é a forma mais eficaz de se proteger", alerta a agência.

(com portal da Anvisa)
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