Segundo a instituição de proteção ambiental, a finalidade é de preservar a fauna e a flora nativas do estado, principalmente as espécies ameaçadas de extinção, as nascentes, os rios, e as cachoeiras, além das formações geológicas e dos valores culturais, históricos e arqueológicos das unidades de conservação.
As regras também dispõem sobre proibições, tais como a retirada de qualquer recurso natural ou recurso mineral, salvo, quando pertinente, para a realização de pesquisa, com prévia autorização da gerência de Projetos e Pesquisas ou para produção de mudas pelo IEF.
A medida também atualiza os valores de entrada cobrados nas 11 unidades de conservação que permitem a visitação pública. A nova tabela passa a valer em 1º de janeiro de 2018. "Quanto à visitação, havia algum tempo que reajustes de valores de manutenção e reestruturações administrativas não eram realizados. Foi, portanto, uma readequação à situação financeira dos parques", diz Henri Dubois Collet, diretor de Áreas Protegidas do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais.
Já a atividade de observação de vida silvestre vai contar com apoio da administração dos parques ao visitante. As informações sobre a unidade de conservação, recomendações sobre as trilhas e as regras de conduta e segurança serão repassadas a esses visitantes. É recomendado o cadastramento dos observadores de vida silvestre na unidade de conservação que será visitada. "A observação de pássaros era necessário regulamentar porque havia gerências enfrentando dificuldades no controle dos visitantes e pesquisadores. Agora, temos uma padronização e cadastramento destes observadores, fotógrafos e pesquisadores", explica Collet.
Sobre o horário e dias de funcionamento, os parques estaduais funcionam conforme o mapa abaixo. A portaria nº 119 também dispõe sobre o acesso de observadores da vida silvestre na unidade de conservação em horários distintos do funcionamento normal do parque e locais não abertos à visitação.
Turismo e esportes
As normas atualizadas incluem atividades como visitação para lazer e recreação, esportes e turismo de aventura, ecoturismo, visitas educacionais, pesquisas científicas, observação de vida silvestre e outras atividades compatíveis com os propósitos e objetivos das unidades de conservação, desde que previsto em seus planos de manejo, emergencial e de uso público.
As regras tratam, ainda, sobre a introdução de espécies animais ou vegetais, domésticas ou silvestres, nativas ou exóticas, sem a devida autorização; bem como outras proibições estão listadas nas portarias.
Atrativos
A região metropolitana de Belo Horizonte concentra seis das unidades de conservação abertas ao público. No parque estadual da Serra do Rola-Moça, que fica nos limites dos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho, o turista encontra uma vegetação diversificada, de transição de cerrado para a Mata Atlântica, e pode observar espécies como orquídeas, bromélias, jacarandá, jequitibá, arnica e a canela-de-ema, que se tornou o símbolo da área de conservação.
Além de abrigar seis importantes mananciais de água, o Rola Moça é habitat natural de espécies da fauna ameaçadas de extinção, como a onça parda, a jaguatirica, o lobo-guará, entre outras.
Outra opção para os aventureiros, também nas proximidades de BH, é o parque estadual do Sumidouro, que está situado entre Lagoa Santa e Pedro Leopoldo. No local, o visitante encontra a Gruta da Lapinha, que tem 511 m de extensão e 40 de profundidade, e o museu Peter Lund, onde estão expostos diversos fósseis.
Interior
Na região do Alto Jequitinhonha estão localizados três parques: o do Rio Preto, do Biribiri e o do Pico do Itambé. Em São Gonçalo do Rio Preto, a 70 Km de Diamantina, está o parque estadual do Rio Preto, que tem uma área total de mais de 12 hectares. Entre os atrativos turísticos destacam-se as cachoeiras do Crioulo e da Sempre Viva, as pinturas rupestres e os mirantes naturais, que permitem aos visitantes observar toda a área da unidade e do entorno.
A Zona da Mata abriga o parque estadual do Ibitipoca. No local, o turista pode fazer trilhas e visitar mirantes, grutas, piscinas naturais e cachoeiras. O Pico da Lombada, também conhecido como Ibitipoca, com 1.784 m de altitude, oferece linda vista panorâmica da região.
Outras cinco unidades de conservação estão distribuídas por cinco regiões de Minas Gerais: noroeste, norte, sul, Triângulo e Vale do Aço. São elas: o parque estadual do Rio Doce, o parque estadual do Nova Baden; o parque estadual da Serra das Araras; o parque estadual Pau Furado; e o parque estadual da Lapa Grande. Este último, aberto para visitação em 2014, conta com mais de mil pinturas rupestres e aproximadamente 60 grutas.
(com Agência Minas)