
Conforme o alergista Claudio Oliveira Ianni, membro da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia de Minas Gerais (Asbai-MG), as reações alérgicas provocadas pelo consumo de alimentos que contêm tartrazina ocorrem em pessoas que já sofrem com urticária e angiodema. "O diagnóstico, na maioria das vezes, é clínico. Existe um exame que pode ser feito com o sangue, mas não é muito confiável", comenta o médico.
Apesar dos riscos, esse corante é liberado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, alimentos e medicamentos que utilizam a tartrazina em sua composição precisam indicar, no rótulo, a presença da substância. Geralmente, ela está indicada na lista de ingredientes como "corante artificial amarelo" ou "amarelo 5" ou "yellow 5".
Segundo um estudo de 2007 da Agência Alimentar do Reino Unido, a tartrazina pode estar relacionada à hiperatividade em crianças. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) ainda acusa o corante de provocar reações como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, eczema e dor de cabeça.