Alguns sintomas são característicos da doença de refluxo gastroesofágico: azia; dor no peito; dificuldade para engolir; tosse seca; rouquidão; dor de garganta; regurgitação e refluxo de suco gástrico; inchaço na garganta; e náusea após as refeições.
"Uma pessoa diagnosticada com refluxo pode ter a sensação de alimento preso na garganta e sentir os sinais da doença aumentar ao se curvar, inclinar para a frente, ficar deitado ou comer. Além disso, eles também costumam ser piores à noite", esclarece o especialista.
Mas, existe uma forma pouco invasiva para tratar a doença, que é por meio da radiofrequência. O médico explica que a "terapia do stretta' é um procedimento minimamente invasivo e que reduz significativamente os sintomas do refluxo gastroesofágico. Bruno Sander revela que estudos mostram que os pacientes experimentam alívio significativo e duradouro dos sintomas em um período que varia de quatro a 10 anos após a radiofrequência, sem necessidade de passar por uma cirurgia.
De acordo com o especialista, trata-se de um método que utiliza a endoscopia e é realizado sem qualquer corte. "Isso permite que a maioria dos pacientes possa eliminar ou diminuir em grande parte os sintomas da doença, assim como o uso de medicamentos", comenta Sander.
O procedimento consiste no fornecendo energia de radiofrequência para o músculo que fica entre o estômago e o esôfago, por meio de uma sonda inserida pela boca. "A radiofrequência remodela o tecido muscular, resultando na melhora significante da função de barreira, levando a uma quantidade menor dos episódios de refluxo. Seu objetivo é tratá-lo para evitar a realização de uma cirurgia", afirma o cirurgião.