De acordo com a Anvisa, os viajantes internacionais fazem parte do grupo de pessoas não indicadas para receber a vacina fracionada – gestantes, crianças de nove meses a menores de dois anos e indivíduos com condições clínicas especiais (portadores de HIV/Aids, pacientes ao final do tratamento de quimioterapia e aqueles com doenças hematológicas, entre outras).
A campanha de vacinação contra febre amarela com doses fracionadas foi lançada novamente pelo Ministério da Saúde e tem por objetivo aumentar a cobertura vacinal do país, especialmente nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e da Bahia.
Os moradores das cidades que foram incluídas na nova campanha, caso recebam a dose fracionada, mas decidam viajar a um país que exija o certificado internacional de vacina contra a febre amarela, precisam tomar a dose padrão, segundo a agência.
A Anvisa alerta ainda que não será emitido, "em hipótese alguma", o certificado internacional a quem apresentar o comprovante de vacinação fracionada. É preciso tomar a dose padrão, em qualquer unidade de saúde. No entanto, é necessário apresentar um comprovante da viagem, por exemplo, o bilhete da passagem.
"A estratégia de fracionamento da vacina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde [OMS] quando há aumento de epizootias [quando uma enfermidade contagiosa ataca um número inusitado de animais ao mesmo tempo e na mesma região] e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional e que não tinham recomendação para vacinação anteriormente", diz o Ministério da Saúde.
(com Agência Brasil)