O projeto, que proíbe o uso de "linha chilena" e de cerol para soltar pipas, papagaios e similares, foi aprovado com 30 votos favoráveis, seis contrários e uma abstenção.
O autor do projeto, vereador Hélio da Farmácia (PHS), explica que o uso do cerol, que é a mistura de vidro com cola, passado nas linhas de pipas e papagaios, já é proibido no município de Belo Horizonte pela Lei 7189/1996, porém, a "linha chilena", uma mistura de madeira com óxido de alumínio, silício e quartzo moído, muito mais potente que o cerol, não constava da norma. Sendo assim, conforme o parlamentar, foi importante a aprovação do projeto de sua autoria. "Conforme informações da Polícia Militar, a 'linha chilena' tem poder de corte quatro vezes maior do que um fio com cerol, sendo muito mais grave qualquer acidente com tal substância", afirma o vereador ao justificar o projeto.
Outras propostas
A aprovação do projeto de lei se deu após intensas discussões e galerias lotadas durante a reunião plenária. Isto porque estavam em pauta três projetos de lei que tratavam do mesmo tema. Além da proposta de Hélio da Farmácia, aprovada em 1º turno, e que contava com o apoio de motociclistas temerosos quanto à possibilidade de sofrerem acidentes causados por substâncias cortantes nas linhas de soltar papagaio, integravam a pauta o PL 373/17, que disciplina a comercialização, o porte, o transporte e o uso da linha de cerol ou chilena; e o PL 271/17, que autoriza a criação do "pipódromo", espaço próprio para soltar pipas.
Os outros dois projetos de lei foram retirados da pauta de votações do plenário.
(com Superintendência de Comunicação Institucional da CMBH).