Dentre as prioridades estão a simplificação tributária (reforma do PIS/Cofins); o marco legal de licitações e contratos; o programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais; a desestatização da Eletrobras e a nova lei de finanças públicas.
De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, a decisão foi tomada pelo presidente Michel Temer após constatada a impossibilidade de tramitação da reforma durante a intervenção no Rio de Janeiro.
De acordo com o senador Romero Jucá (MDB-RR), os presidentes da Câmara e do Senado farão um "esforço concentrado" a partir do mês que vem para tramitar todos os temas da pauta prioritária, a pouco mais de 10 meses para o fim do governo. "Na verdade, há uma consciência por parte das lideranças políticas que formam a base de que vai ser preciso elencar um esforço e definir um ritmo muito forte de votação. Mas isso será feito. Esses 15 pontos definem uma prioridade política e econômica. A reforma não pode ser votada, mas existem pontos que vão melhorar o ambiente fiscal, de negócios, que dará condições para o país responder no que diz respeito às transformações", diz o senador, líder do governo no Senado.
Reforma da Previdência
Os ministro e líderes negam que a reforma da Previdência esteja enterrada. Para Padilha, é possível aprová-la em outubro, após as eleições.
Confira os pontos da pauta prioritária do governo anunciada na segunda (19):
- Reforma do PIS/COFINS – Simplificação Tributária
- Autonomia do Banco Central
- Marco legal de licitações e contratos – Projeto de Lei (PL) 6814
- Nova lei de finanças públicas – PL 295
- Regulamentação do teto remuneratório – PL 6726
- Desestatização da Eletrobras – PL 9463
- Reforço das Agências Reguladoras – PL 6621
- Depósitos voluntários no Banco Central – PL 9248
- Redução da desoneração da folha – PL 8456
- Programa de recuperação e melhoria empresarial das estatais – PL 9215
- Cadastro positivo – PLP 441
- Duplicata eletrônica – PL 9327
- Distrato – PLS 774
- Atualização da Lei Geral de Telecomunicações
- Extinção do Fundo Soberano
(com Agência Brasil).