Por meio do sequenciamento do DNA do Cheddar Man – o esqueleto humano mais antigo e completo encontrado no Reino Unido –, os investigadores do Museu de História Natural de Londres e da UCL conseguiram prever como seria o rosto de um dos primeiros habitantes da região.
Depois da análise do DNA, os investigadores fizeram a reconstrução do em 3D. Com isso, os cientistas conseguiram mostrar que o tom de pele mais claro, caucasiano, típico dos britânicos atuais, é uma característica recente, ao contrário do que se pensava.
Até então, a ideia era que os humanos primitivos teriam se adaptado "rapidamente" à tonalidade da pele mais clara ao colonizarem a Europa há cerca de 45 mil anos, explica Tom Booth, um dos responsáveis pela investigação da Universidade College de Londres. Contudo, o novo resultado comprova os exames feitos em humanos mesolíticos (viveram entre 12 mil e nove mil anos atrás), que já apresentavam a pigmentação mais escura dos antigos moradores da África subsariana.