Infelizmente o Aedes pode infectar os animais de estimação com a dirofilariose, conhecida como a doença do "verme do coração". Portanto, todo cuidado é pouco para que não haja proliferação desse mosquito nas residências. Os bebedouros dos bichinhos, por exemplo, devem ser limpos periodicamente.
Dirofilariose
O parasita transmitido pela picada do Aedes aegypti se aloja no coração de cães e gatos, provocando lesões e até insuficiência cardíaca. A incidência é maior em regiões litorâneas, mas também há casos registrados em grandes centros urbanos, incluindo São Paulo. "Por isso, a prevenção é fundamental e deve ser feita com uma dose anual da vacina contra o parasita Dirofilaria immitis ou com aplicação mensal de vermífugo", alerta a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica da Petz.
Além do famoso mosquito que também transmite dengue, zika e chikungunya, a dirofilariose pode ser causada pela picada dos mosquitos Culex e Anopheles infectados. Apatia, tosse, falta de ar, perda de peso, cansaço e dificuldade para se exercitar são alguns dos sinais da efermidade, que pode e espalhar de forma silenciosa pelo país. "Pode ser detectada com um simples teste de sangue e, caso seja diagnosticada cedo, as chances de recuperação são maiores", orienta a especialista.
Tratamento
Quando instalada, a dirofilariose reduz a expectativa de vida do pet, podendo deixar sequelas graves e até matar o bichinho devido à insuficiência cardíaca súbita. O tratamento é voltado para acabar com as microfilárias (vermes jovens), evitando que novos parasitas cheguem à fase adulta e, com isso, se reproduzam e ocupem mais espaço no coração e nos vasos sanguíneos no animal. O tipo de medicamento, o período e a dosagem devem ser determinados pelo veterinário, pois podem variar pelo número de vermes, a duração da infecção e a resposta do organismo do pet.