O especialista esclarece que são inúmeras as situações que podem causar o sorriso gengival, sendo quatro as mais comuns: crescimento excessivo do maxilar superior; excesso de gengiva que cobre a dentição; dentes curtos; ou lábio curto ou hiperativo. Ele lembra que o diagnóstico adequado é essencial para a correção do problema.
Paulo Andrade conta que o tratamento mais usado é a gengivoplastia, que é uma cirurgia simples, na qual o dentista remove o excesso de tecido, deixando os dentes mais expostos. A anestesia é local e a cicatrização costuma levar de uma a duas semanas. Quando feitas com laser ou cauter, o conforto é maior e a cicatrização mais rápida. Outra opção bastante comum é a aplicação de toxina botulínica, mais conhecida como Botox, no músculo que move o lábio superior.
Em casos mais graves, em que o problema é de ordem esquelética e o sorriso gengival ultrapassa 8 mm, a indicação é a cirurgia ortognática, que faz a retirada e reposição de osso do maxilar. Porém, este procedimento é mais invasivo e demanda mais tempo de recuperação.
O dentista explica ainda que nos casos em que o problema é decorrente de dentes curtos, a solução é a aplicação de facetas de porcelana (também chamadas de lentes de contato). Esta técnica reabilita a estética oral, aumentando os dentes e deixando-os no formato e na cor desejada..