A publicação será disponibilizada para pacientes, médicos e companhias de aviação e traz informações sobre como agir nessas situações, especialmente pelo fato de estarem em um ambiente estranho, onde as condições de temperatura e pressão são diferentes e o espaço físico é limitado. Mesmo que os tripulantes recebam treinamento para situações de emergência, a ajuda de passageiro médico a bordo pode ser solicitada em casos mais graves.
Segundo Emmanuel Fortes, coordenador da Câmara Técnica de Medicina Aeroespacial do CFM, os temas relacionados à altitude e à adaptação do corpo a essas condições não são tratados com profundidade nas faculdades de Medicina. "Hoje, as estatísticas mostram que quase três bilhões utilizam o transporte aéreo anualmente. Metade da população está voando, então temos que ter cuidado mesmo", comenta o especialista.
Entre os problemas de saúde mais frequentes em voos estão desmaios, sintomas respiratórios e cardíacos, convulsões, náuseas, vômitos e reações alérgicas. Conforme o CFM, as ocorrências médicas a bordo são decorrentes de estresses fisiológicos relacionados à altitude, e podem agravar-se com doenças preexistentes dos passageiros.
A legislação brasileira obriga as empresas aéreas a disponibilizarem, em aviões comercias, o chamado Conjunto Médico de Emergência, que contém medicamentos como analgésicos, antialérgicos, além de adrenalina, seringas, agulhas e equipamentos como desfibrilador e estetoscópio.
(com Agência Brasil)