Projeto de Lei (PL) 9582, de 2018, da deputada Luizianne Lins (PT-CE), quer reservar pelo menos 10% das vagas em instituições federais de ensino superior e de ensino técnico de nível médio. A proposta muda a Lei 12.711, de 2012, que é conhecida como Lei de Cotas nas Instituições Federais de Ensino.
Atualmente, de acordo com a legislação, as pessoas com deficiência só podem ser beneficiadas se tiverem obrigatoriamente estudado em escolas públicas antes de fazer o curso superior. Conforme ressalta a autora do projeto, do jeito que é hoje, os deficientes são incluídos apenas numa subcota da cota de 50% das vagas para estudantes da educação pública.
Por outro lado, Luizianne Lins lembra que as pessoas com deficiência já desfrutam de cotas em concursos públicos (até 20%) e em empresas (de 2% a 5%, conforme a quantidade de empregados), sem a obrigatoriedade de terem passado pela rede pública.
A deputada ressalta que o PL 9582/18 alinha as ações afirmativas para as pessoas com deficiência. "É distinta a lógica da reserva de vagas para esse segmento, que é muito peculiar em suas necessidades e desfavorecimentos", comenta a parlamentar.
Luizianne acrescenta que as políticas de cotas têm sido instrumentos relevantes de inserção social.
Tramitação
A proposta, que tem caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso seja aprovada sem ressalvas, poderá seguir para avaliação no Senado.
(com Agência Câmara Notícias)
Uma proposta em análsie na Câmara dos Deputados criar criar um sistema de cotas nas universidades públicas para pessoas com algum tipo de deficiência. O LEGISLAÇÃO
Projeto quer instituir cotas para deficientes em universidades públicas
Conforme o Projeto de Lei 9582/18, 10% das vagas de instituições federais seriam destinadas a pessoas com deficiência
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