Enquanto a atmosfera superior de Júpiter foi estudada em detalhes, o que está por baixo sempre esteve envolto em mistério, até agora. Aliás, essa camada atmosférica é caracterizada por faixas coloridas distintas de nuvens e correntes de ar impulsionadas por ventos fortes em direções opostas e em diferentes velocidades.
Os cientistas da Nasa queriam entender a profundidade das faixas e o motivo dos movimentos. As últimas descobertas mostram que essa camada se estende muito mais profundamente no planeta do que se pensava anteriormente: estão relacionadas a correntes de jato que se estendem a cerca de três mil km abaixo da superfície do Gigante Gasoso.
"Galileu viu as faixas em Júpiter há mais de 400 anos. Até agora, só tínhamos uma compreensão superficial delas", comenta Yohai Kaspi, pesquisador do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, e que trabalha em conjunto com a Nasa.
A curiosa camada atmosférica diz respeito a apenas 1% da massa total de Júpiter. Para efeito de comparação, a atmosfera da Terra representa menos de uma milionésima parte da massa do planeta.
Por enquanto, o que se encotnra no centro do maior planeta de nosso Sistema Solar ainda é um mistério. Mas, segundo as descobertas recentes, abaixo da camada climática extremamente densa, o planeta gasoso possui um corpo quase sólido que está girando indefinidamente.
As missões da sonda Juno são variadas, porém, conforme a Nasa, o objetivo principal é saber mais sobre a atmosfera, o núcleo e os campos magnéticos e gravitacionais de Júpiter.
Confira outras imagens:
(com Agência Sputnik)