Cinco anos atrás, a satisfação geral do passageiro em relação a Confins era de 3,5, numa escala que vai de um a cinco, sendo quatro a meta estipulada pelo ministério. No resultado mais recente do levantamento, que avaliou os meses de janeiro a março deste ano, o aeroporto mineiro ficou em terceiro lugar entre os 20 avaliados, atrás apenas de Curitiba e Viracopos, que ficaram empatados na primeira colocação com 4,63 de média.
Outros indicadores que foram bem avaliados pelos usuários do terminal internacional de Belo Horizonte foram a qualidade da internet/wi-fi (4,16); tempo de fila na emigração (4,81); e limpeza geral do aeroporto (4,75).
Alguns indicadores, entretanto, não tiveram bom desempenho na pesquisa. O custo-benefício do estacionamento (3,30) e a disponibilidade e localização de bancos/caixas eletrônicos/casas de câmbio (3,86) receberam nota abaixo da meta.
Nos cinco anos de pesquisa, já foram ouvidos 327.537 passageiros. Enquanto em 2013 eles atribuíam nota 3,86 aos principais terminais brasileiros, no primeiro trimestre de 2018 deram 4,3. Significa que, após 20 rodadas trimestrais, o índice de satisfação geral teve um crescimento de 14%.
"Os resultados mostram que estamos caminhando para a maturidade e a consolidação da gestão aeroportuária", avalia Dario Lopes, secretário Nacional de Aviação Civil, acrescentando que num futuro próximo os terminais do país vão estar no mesmo nível de excelência dos aeroportos europeus e americanos. Ao todo, entre janeiro e março de 2018, foram entrevistadas 19.473 pessoas nos 20 terminais.
A pesquisa é um referencial para a administração dos aeroportos.