Espécie híbrida de maria-sem-vergonha é destaque no Jardim de Flores e Cores de Belo Horizonte

Quem visita o Jardim de Flores e Cores da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FMPZB), vinculada à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), é um espaço que proporciona beleza e tranquilidade para os visitantes do zoológico da capital mineira. No local existem dezenas de espécies da flora brasileira e exóticas. Além de ser ótimo para momentos de contemplação, o jardim é cenário muito requisitado para sessões de fotos de casamento, de aniversário e de outras celebrações.

Nesta época do ano, o destaque do jardim, que possui área de 350 m², é uma espécie híbrida que vem fazendo o maior sucesso entre os paisagistas do Brasil e de vários países por sua exuberância, colorido e resistência às variações climáticas: o sunpatiens, um híbrido de Impatiens walleriana, planta que também é conhecida por nós, mineiros, como maria-sem-vergonha ou beijinho.

Atualmente, o Jardim de Flores e Cores possui mil mudas da espécie, que foram plantadas por meio de medida compensatória, e que têm chamado bastante a atenção pela quantidade de flores e por suas cores vibrantes. O interessante é que a planta se adapta bem ao Sol pleno ou à meia sombra e que, por causa de seu vigor e ótimo desenvolvimento, ao invés de serem necessárias 25 mudas por m² (como ocorre usualmente com outras espécies) o plantio de somente sete mudas por m² já permite a composição de um "maciço" impressionante de flores.

"Em uma época que a voz de ordem é a sustentabilidade, a manutenção dos jardins deve ser econômica e ecologicamente viável, por isso é fundamental usar espécies resistentes, e que ofereçam um colorido atrativo que seduza o olhar. O sunpatiens é menos propenso a doenças porque as pétalas de suas flores permanentes são mais grossas e a folhagem é mais resistente e, com seus caules fortes e robustos, a planta tolera baixas temperaturas, inclusive geadas leves, chuvas e ventos", explica a bióloga Sâmara Álvares Martins Noronha, do Jardim Botânico da FPMZB.

Responsável pela manutenção das áreas verdes da fundação, Marcelino Geraldo de Magalhães explica que as flores dessa espécie atraem bastante a atenção das pessoas. E permitem que os jardins tenham dinamismo na composição e distribuição das espécies de plantas nos canteiros. "É muito importante criar uma dinâmica nos jardins, pois isso faz com que as coisas não fiquem do mesmo modo. Nossa intenção é sempre fazer desses jardins espaços atraentes e diversificados para que se tornem cenários interessantes e possam chamar a atenção das pessoas por sua beleza e harmonia", diz.

(com assessoria de comunicação da PBH)