
O distúrbio faz com que a pessoa sempre pense nas ações futuras, sem focar e otimizar o presente. As vítimas da síndrome acabam sofrendo por antecipação e projetam situações que podem até não vir a acontecer. Os sintomas desse problema podem evoluir e causar gastrite, queda de cabelo, déficit de atenção, mau humor e falta de empatia.
Segundo a farmacêutica Tatiana Emy de Freitas, da Nutrifarm, a explicação científica para a Síndrome do Pensamento Acelerado está ligada às sinapses no cérebro, ou seja, à comunicação entre os neurônios. "Na atividade cerebral, os neurotransmissores ficam guardados em vesículas nas extremidades de cada neurônio. No momento da sinapse, os neurotransmissores são despejados e se ligam a receptores específicos de outro neurônio. É aí que podem ocorrer falhas, excessos ou distúrbios na comunicação que geram os sintomas que levam à síndrome, além de provocar outros transtornos como ansiedade e depressão", explica a especialista.
Por sorte, existe um medicamento que ajuda o paciente a manter o foco, já que abastece de energia os neurônios e auxilia a comunicação entre eles, protegendo o cérebro contra os danos causados pelos radicais livres.
Graças à citilcolina, é possível melhorar os níveis de aprendizado, manter a memória saudável e combater o cansaço contínuo, uma vez que aumenta o nível da molécula responsável por gerar energia. A substância também é indicada no tratamento do transtorno bipolar, pois pode impactar nos níveis de dopamina no cérebro. "Produtos como o Cognizin [nome comercial da citilcolina], que otimizam as sinapses neurais e aumentam a performance cerebral, além de recarregar a energia mental trazem uma melhora considerável na qualidade de vida de pessoas que tem esse tipo de problema em conjunto ou isoladamente", comenta Tatiana Freitas.