As comemorações do dia que leva à conscientização do autismo também querem envolver mulheres e meninas. Em novembro de 2017, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução chamando a atenção para os desafios específicos de mulheres e meninas com deficiência. Essa decisão manifesta preocupação porque mulheres elas estão sujeitas a "formas de discriminação diversas e interligadas, que limitam o usufruto de todos os seus direitos humanos e liberdades fundamentais", conforme o documento das Nações Unidas.
A ONU diz ainda que as meninas com deficiência são menos propensas a terminar o ensino fundamental e têm maior probabilidade de serem marginalizadas ou terem acesso negado à educação. De acordo com a organização, as mulheres com autismo apresentam uma taxa de emprego mais baixa do que os homens na mesma situação e do que o público feminino sem deficiência.
Violência
Quando se fala em escala global, as mulheres com deficiência têm mais probabilidades de sofrer violência física, sexual, psicológica e econômica do que os homens, de acordo com a ONU. Outro problema é a desigualdade causada pela discriminação e pelo estigma associado ao gênero e à deficiência.
Os resultados da falta de acessibilidade e dos estereótipos são barreiras aos serviços de saúde sexual e reprodutiva e à informação sobre educação sexual abrangente. As mais afetadas são particularmente mulheres e meninas com deficiência intelectual, que inclui o autismo.
(com ONU News e Agência Brasil).