Harrison é dono de um tipo sanguíneo especial: possui anticorpos únicos que combatem doenças e que foram usados %u200B%u200Bpara desenvolver uma injeção de imunoglobina chamada Anti-D, que ajuda a evitar a eritroblastose (ou doença de Rhesus): quando o sangue do feto sofre hemólise, ou seja, é aglutinado pelos anticorpos do corpo da mãe.
Esta é uma história impressionante e emocionante de um "super-homem" da vida real. Mas, por causa da idade avançada, apesar de James insistir que gostaria de continuar sendo um doador de sangue, os médicos pediram que interrompesse a boa ação, para preservar sua própria saúde. "Eu salvei muitas vidas e trouxe muitos jovens para o mundo. Isso me faz sentir bem. Eu aumentei a população em tantos milhões, acho...", comenta James Harrison em entrevista para a 9News.
A história fantástica do australiano de bom coração começou em 1951, quando James precisou fazer uma cirurgia para retirada de um pulmão. Como o procedimento era muito delicado, ainda mais naquela época, ele teve de receber 13 litros de sangue, que foram doados por terceiros.
O número de doações fez com que, em 2003, Harrison recebesse o reconhecimento do livro Guinness Book de recordes como a pessoa do mundo que mais doou sangue. Para a emissora australiana, ele revelou que espera, "de coração", que seu recorde seja quebrado..