Estado de Minas INTERNACIONAL

Bilionário americano fará eutanásia para ter a mente preservada

Sam Altman está na lista de clientes da empresa que promete 'preservar' a mente


postado em 28/05/2018 11:27 / atualizado em 28/05/2018 13:19

O bilionário empreendedor americano Sam Altman quer que sua mente seja preservada para, no futuro, ser
O bilionário empreendedor americano Sam Altman quer que sua mente seja preservada para, no futuro, ser "transferida" para um computador. Mas, para isso, sofrerá eutanásia (foto: Twitter/sama/Reprodução)

Uma das dúvidas que mais intrigam a humanidade há séculos é a existência ou não de vida após a morte. Até hoje, ninguém conseguiu uma resposta concreta para essa questão, mas uma empresa chamada Nectome promete, ao menos, ser capaz, no futuro, de preservar a mente humana após a decadência do corpo.

De acordo com o site de notícias tecnológicas Mashable, ainda não se sabe quando essa promessa ousada se tornará viável, mas 25 pessoas  já pagaram US$ 10 mil (cerca de R$ 37 mil) para estar na lista de espera desse serviço inusitado. Entre aqueles que pretendem ter a mente "preservada", destaque para o bilionário americano Sam Altman, de 33 anos, presidente da aceleradora de startups americana Y Combinator e fundador da OpenAI, em parceria com o também bilionário Elon Musk.

Além de inovadora, a proposta da Nectome é polêmica. Isso porque, para que companhia consiga manter as mentes de seus clientes funcionando após a morte, ela terá que retirar o cérebro com o corpo ainda "funcionando". "Trata-se de um suicídio assistido, pois é necessária uma intervenção cirúrgica precisa para retirar o cérebro sem que ele seja danificado. Isso, claro, significa a morte do corpo", revela Robert McIntyre, um dos co-fundadores da empresa, em entrevista ao site do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Segundo a agência russa de notícias Sputnik, a ideia é que, após a retirada do cérebro pela Nectome, o órgão seja imediatamente congelado e sua integridade seja preservada por meio de substâncias químicas – a técnica é intitulada "vitrifixation" (ou também conhecida como criopreservação aldeído-estabilizada).

No futuro, quando existir uma tecnologia capaz de possibilitar a transferência de toda a memória do paciente para um computador (especialmente lembranças, sentimentos e conhecimento adquirido), a consciência do "cliente" poderá ser mantida e acessada mesmo após a morte.

(com Agência Sputnik)

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