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Cientistas dinamarqueses podem ter descoberto a 'cura' da impotência sexual

O estudo usou células-tronco para recuperar as funções do pênis


postado em 14/05/2018 13:50 / atualizado em 14/05/2018 14:24

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)
Um estudo realizado pelo Centro Dinamarquês de Medicina Regenerativa pode acabar com o "reinado" dos remédios para impotência, como Viagra (citrato de sildenafila) e Cialis (tadalafila). A pesquisa criou uma injeção com células-tronco que pode tratar a disfunção erétil. Os resultados dessa pesquisa inovadora serão divulgados em julho, durante a reunião da Sociedade Europeia para Reprodução Humana e Embriologia, em Barcelona, na Espanha.

Os pesquisadores dinamarqueses conseguiram restaurar a função do pênis por meio da injeção de 20 milhões de células-tronco na base do órgão. Os cientistas acreditam que o tratamento foi capaz de revitalizar os vasos sanguíneos e os nervos e, ao contrário das drogas convencionais, também pareceu aumentar o tamanho do órgão sexual masculino. A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Sunday Times.

De qualquer forma, os cientistas alertam que mais estudos são necessários para entender os efeitos a longo prazo do tratamento, que, até agora, durou mais de um ano. Ele foi testado em homens que tiveram a próstata removida em virtude do câncer. O procedimento de retirada da glândula pode afetar os nervos e os vasos sanguíneos do órgão e fazer com que ele se torne menor.

"Nosso testes parecem bons, mas ainda há um caminho longo a percorrer", comenta o pesquisador Soren Sheikh, responsável pelo estudo, em entrevista ao Sunday Times.

A nova injeção pode dar esperança para os milhões de homens ao redor do mundo que lutam contra a disfunção erétil. O problema possui diversas causas, incluindo certas condições médicas, uso de medicamentos e problemas psicológicos e emocionais.

Além de remédios como o Viagra, os tratamentos mais usados para essa condição incluem mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, limitar o consumo de álcool e a perda de peso. Cirurgias de implantes de silicone também são comuns.

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