No estudo, publicado no dia 15 de junho na revista científica Science, pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália avaliaram a microfauna de gêiseres chilenos e descobriram que as bactérias Chroococcidiopsis thermalis são capazes de absorver luz vermelha e converter em energia.
Para esses micro-organismos, a luz brilhante do Sol é considerada nociva e desnecessária para a sobrevivência.
Como Marte está bem mais distante de nossa estrela do que a Terra, a luz que chega até ele é menos brilhante e, como consequência, mais apropriada para a sobrivivência da Chroococcidiopsis thermalis.
Essa não foi primeira descoberta "marciana" no Chile. Em fevereiro deste ano, uma pesquisa liderada pela Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, encontraram micróbios capazes de sobreviver à falta quase total de água, no deserto mais seco do planeta, o Atacama.
(com Agência Sputnik).