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Minas Gerais ganha nova usina de energia

Já está em operação a Pequena Central Hidrelétrica Senhora do Porto, em Dores de Guanhães


postado em 11/06/2018 16:58 / atualizado em 11/06/2018 17:08

(foto: Cemig/Divulgação)
(foto: Cemig/Divulgação)
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma usina de energia é considerada Pequena Central Hidrelétrica (PCH) quando sua produção é igual ou inferior a 30 MW. É o caso da PCH Senhora do Porto, localizada em Dores de Guanhães, no Vale do Aço, em Minas Gerais.  Ela acabou de iniciar sua operação comercial. Com capacidade instalada de 12 MW, a usina faz parte de um projeto que inclui outras três PCHs: Dores de Guanhães (14 MW) e Jacaré (9 MW), também situadas em Dores de Guanhães; e Fortuna II (9 MW), localziada no limite das cidades de Virginópolis e Guanhães, no leste de MG.

A implantação, exploração, operação e manutenção dessas PCHs é de responsabilidade da Guanhães Energia S.A., empresa com participação acionária de 49% da Cemig GT e de 51% da Light Energia S.A. Ao todo, serão instaladas nove unidades geradoras de energia, duas na Senhora do Porto, na Dores de Guanhães e na Jacaré; e três na Fortuna II.

De acordo com Franklin Moreira Gonçalves, diretor de Geração e Transmissão da Cemig, o inicio da operação comercial ocorreu após o acionamento da primeira unidade, em 24 de abril deste ano, e a fase de testes da operação, a partir de 22 de maio. "A segunda turbina será ligada em julho deste ano. Vamos fazer o acionamento gradativo das unidades, até que a última entre em operação na PCH Jacaré, provavelmente em fevereiro de 2019", completa.

Quando as nove unidades geradoras das quatro PCHs estiverem em operação, no início do ano que vem, a energia gerada será suficiente para abastecer em média 135 mil residências ou um município de 37 mil habitantes, como Matozinhos, que fica na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A usina Senhora do Porto faz parte do primeiro empreendimento da Cemig em Minas Gerais na área de geração a entrar em operação desde 2010. Segundo Bernardo Alvarenga, presidente da estatal de energia, as PCHs representam a retomada dos investimentos da companhia no estado. "A usina vai gerar energia a partir de uma matriz renovável e sustentável [a água] e, com isso, vai colaborar para que seja evitado o acionamento de usinas térmicas, cuja geração é mais cara. Isso vai trazer economia aos consumidores", destaca o presidente da Cemig.

Ainda segundo Alvarenga, até dezembro de 2017, a Cemig GT integralizou R$ 189,2 milhões no projeto, valor proporcional à sua participação de 49% no empreendimento. "O investimento inclui, também, a construção de uma subestação integradora e 70 km de extensão de linhas de distribuição, para conectar as PCHs à subestação Guanhães 2, que pertence à Cemig Distribuição", completa.

Reservatórios cheios

Conforme a Cemig, as comportas das galerias de desvio das usinas Dores de Guanhães, Senhora do Porto e Fortuna II foram totalmente fechadas entre fevereiro e março deste ano, concluindo, assim, o enchimento de seus reservatórios. O enchimento da PCH Jacaré está em andamento.

(com Agência Minas)

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