Por meio de experimentos em células neurais humanas cultivadas e em cérebros de ratos, os cientistas descobriram que a substância intitulada NLY01 detém "a degeneração neuronal". A expectativa é que os testes clínicos (em humanos) sejam realizados ainda este ano.
"O medicamento protege de uma forma realmente assombrosa as células-alvo no sistema nervoso", comenta Ted Dawson, professor de Neurologia da Universidade Johns Hopkins, principal autor da pesquisa, que foi publicada no site da revista científica Nature Medique, em entrevista à EFE.
Se os testes clínicos forem bem-sucedidos, o NLY01 seria um dos primeiros tratamentos com remédio a impedir a progressão do problema e não apenas melhorar a rigidez muscular, os tremores e a demência, entre outros sintomas do Parkinson.
Vale lembrar que o Mal de Parkinson é um transtorno neurodegenerativo que afeta o sistema nervoso de maneira crônica e progressiva. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema 1% da população mundial acima de 65 anos. No Brasil, a estimativa é de que ela acometa mais de 200 mil pessoas.
(com Agência Brasil e Agência EFE).