O atleta brasileiro, que é natural de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e descendente de alemães, seria portador da rosácea.
Como não existe uma causa conhecida para a rosácea, o goleiro Alisson estaria enquadrado no grupo de pacientes que são vítimas da doença devido à predisposição individual. De acordo com a SBD, ela é mais comum em brancos e descendentes de europeus e 30% dos casos têm origem familiar, o que seria evidência de uma possível origem genética. "Há forte influência de fatores psicológicos, como estresse. Hoje, considera-se importante a participação de um ácaro da flora normal da pele chamado de Demodex folliculorum, e da bactéria Bacillus oleronius", afirma a entidade.
A principal característica da rosácea é a presença de eritemas (vermelhidão da pele) e telangiectasias (linhas avermelhadas) na região central da face, acompanhadas de urticárias e erupções cutâneas.
Infelizmente, não há cura para a rosácea, mas há tratamento e formas de controlar o aparecimento da doença. A entidade orienta que todos os agravantes ou desencadeantes devem ser afastados ou controlados, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes. "O tratamento se inicia com sabonetes adequados; protetor solar com elevada proteção contra UVA e UVB e com veículo adequado à pele do paciente; e uso de antimicrobianos tópicos e antiparasitários. Depois dessa fase, pode ser preciso o uso de derivados de tetraciclina (antibiótico) orais".
O uso de laser ou luz pulsada podem contribuir para a minimização dos efeitos da rosácea, especialmente das telangiectasias. "É importante enfatizar que o uso de filtros solares cotidianamente no rosto é fundamental para controle da doença e manutenção dos resultados, pois a radiação ultravioleta é um fator desencadeante e agravante. Outros fatores agravantes são bebidas alcoólicas, bebidas quentes ou condimentados, temperatura muito fria ou muito quente, medicamentos vasodilatadores e fatores emocionais", completa a SBD..