"Não é suco para múmias que contém um elixir de vida, tão pouco mercúrio vermelho. Os especialistas pegaram amostras desse líquido para analisá-las e descobrir seus componentes", comenta o egípcio, em entrevista para a agência árabe Sky News Arabia. As amostras confirmaram que se tratava de águas residuais que entraram no sarcófago por meio de uma fenda. A tonalidade avermelhada se deu após a mistura com o conteúdo do sarcófago.
A explicação do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito surgiu em meio a crescentes rumores das supostas qualidades "mágicas" do "elixir do sarcófago negro amaldiçoado".
Uma petição online criada no site Change.org, intitulada "deixem as pessoas beberem o líquido vermelho do sarcófago negro" ganhou mais de 17 mil assinaturas. O criador do documento digital apela para que esse líquido seja transformado numa espécie de "bebida energética carbonatada" para que as pessoas "possam absorver sua força e finalmente morrer".
O sarcófago negro foi encontrado por trabalhadores durante a construção de um prédio residencial e estava a uma profundidade de cinco metros. A descoberta provocou uma onda de suspeitas e rumores sobre seu conteúdo e origem, incluindo que poderia ser o túmulo perdido do famoso imperador Alexandre, o Grande (governou a Macedônai de 332 a.C. a 323 a.C.).
(com Agência Sputnik).