De acordo com a dermatologista Isabelle Wu, da Faculdade de Medicina da USP, o principal cuidado a ser observado é encontrar um estabelecimento adequado e um tatuador que seja profissional. "Na hora de dar início ao procedimento, é aconselhável escolher bem o local em que se vai fazer a tatuagem, de preferência onde não haja pintas, para que, no futuro, não se corra o risco de camuflar um câncer de pele", alerta a médica.
Os procedimentos de higiene durante o procedimento também são importantes, uma vez que previnem o surgimento de infecções ou alergias, as principais afecções resultantes da prática. A dermatologista lembra que podem aparecer complicações muitos anos depois de a tatuagem ter sido feita. "Caso haja qualquer alteração de natureza suspeita no local da tatuagem, a melhor coisa a fazer é procurar um dermatologista. Deve-se notar ainda que o procedimento precisa ser evitado por gestantes ou mulheres que estejam amamentando, assim como por pessoas com doenças de pele", afirma Isabelle Wu.
O tatuador também deve seguir algumas orientações para evitar problemas. É preciso utilizar material descartável e a máquina de tatuagem tem que ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Vale lembrar ainda que em algumas cidades, menores de 18 anos não podem se tatuar sem a autorização dos pais.
(com Rádio USP).