Com o resultado, o país passa a ocupar o nono lugar no ranking mundial de investimento em Tecnologia da Informação (TI), perdendo apenas para Estados Unidos, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Índia.
Para a Abes, o resultado está em linha com a expectativa de melhora do mercado e indica um maior grau de maturidade nos investimentos em tecnologia. A entidade observa ainda que há um aumento da preocupação dos executivos em manter a eficiência operacional em suas operações, tornando processos mais ágeis e eficientes para manutenção da competitividade.
Vale lembrar que o mercado de TI no Brasil é dominado pela produção de hardware (51,2%), seguida pelos serviços (27,4%) e pelos softwares (21,4%).
O sudeste é a região mais importante para o segmento, respondendo por 61,4% da indústria de tecnologia. Em seguida, estão sul (13%), centro-oeste (10,8%), nordeste (10,3%) e norte (4,5%).
A utilização de programas de computador desenvolvidos no país, incluídos softwares feitos sob encomenda, respondeu por 32% do investimento.
Conforme a associação, o Brasil tem, atualmente, cerca de 17 mil empresas dedicadas ao desenvolvimento, produção e distribuição de software, além da prestação de serviços no mercado nacional.
Considerando as 5.138 empresas que atuam no desenvolvimento e produção de software, cerca de 95,5% podem ser classificadas como micro e pequenas empresas, com até 99 funcionários.
Mais da metade dos usuários desse mercado de Tecnologia da Informação, ou 55%, é composta por empresas dos setores de serviços, telecomunicações, finanças, indústria e comércio.
Dispositivos
A preferência do uso de smartphone pelos brasileiros foi comprovada pela pesquisa. Entre os dispositivos, 84,6% são smartphones, 6,5%, tablets, 5,9%, notebooks e 3% são computadores de mesa (desktops).
Em unidades, houve crescimento 21,6% no número de notebooks no ano passado em relação a 2016.
Ainda foram registradas altas de 8,1% de smartphones e 5,3% de desktops e queda de 4,8% em tablets.
(com Agência Brasil).