Para Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae, é inquestionável o papel estratégico que os pequenos negócios desempenham na economia brasileira para a promoção do emprego, geração de renda e redução das desigualdades sociais. "Se tomarmos alguns públicos específicos, como os jovens que buscam o primeiro emprego ou as pessoas que estão procurando recolocação no mercado, os pequenos negócios têm uma importância ainda mais crucial", comenta Afif.
Em julho de 2018, as micro e pequenas empresas registraram saldo positivo de 33,9 mil empregos formais, enquanto as médias e grandes empresas geraram quase 15 mil novas vagas.
No acumulado do ano (janeiro a julho), os pequenos negócios já respondem pela criação de 395,3 mil postos de trabalho, 27% acima do saldo registrado no mesmo período do ano passado e quase 10 vezes maior que o computado pelas médias e grandes empresas (40,7 mil empregos).
O setor de serviços puxaram a geração de empregos em julho, tendo criado 15,8 mil postos de trabalho. Conforme o Sebrae, esse saldo foi impulsionado pelas micro e pequenas empresas que atuam no ramo imobiliário (13,6 mil novos empregos). A construção civil foi o segundo setor que mais contribuiu com a geração de empregos no sétimo mês deste ano, criando 10,8 mil vagas. O único setor em que os pequenos negócios apresentaram saldo negativo de emprego foi o comércio (743 vagas a menos).
(com Agência Sebrae).